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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Natal

NATAL DIGITAL - E se o nascimento de Jesus fosse em 2010?






Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os funcionários e alunos da E. M. Profª Rosa Mª Berezoski Demarchi



Natal by ~mediatom on deviantART



Merry Christmas 07 by *FStitz on deviantART

"Natal é tempo...
de dar um toque na vida com as cores da esperança,
da , da paz e do amor.
Também é tempo de preparar,
em nosso coração e em nosso lar,
um espaço para acolher
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...
de olhar para o céu,
encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia.
É tempo abençoado de dar mais atenção
à criança que mora em cada um de nós
e às que encontramos em nosso peregrinar,
à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...
de mais uma vez ouvir, acolher
e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.
É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e,
olhando para os “anjos aqui na Terra”,
dar a nossa contribuição,
para tornar este nosso espaço
um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...
de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe
e envolvermo-nos em silêncio orante.
É tempo de agradecer as manifestações de Deus
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que,
na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria,
veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...
de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor
e apreciar o milagre da vida.
É tempo de seguir com atenção
e humildade os passos dos pastores
e os daqueles que têm coração simples e,
em gestos de ternura,
sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...
de pensar no irmão próximo e distante
e de colaborar para o renascer do amor.
É tempo de, amorosamente, recompor a vida,
perdoar e abraçar, com a ternura
e a misericórdia do Coração de Deus,
os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo,
estejamos atentos para perceber
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz
daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo,
de Maria nasceu o Salvador."

Fala Galera deseja a todos um Natal com muita saúde e um 2011 repleto de muitas realizações.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Atividades de Geografia

A Profº de geografia Alcione Jung Toledo realizou este ano na Sala de Informática Pedagógica atividades utilizando alguns recursos didáticos tais como:
  • Computador (sala de informática pedagógica)
  • Data show
  • Caixa de som
  • Dvd
  • Maquina digital
A professora trabalhou com o 9ºano conteúdo referente a Europa, onde os alunos foram divididos em grupo e cada grupo deveria pesquisar na internet aspectos relativos ao seu país e apresentar em slides/videos ou clips. Foi uma aula bem interessante onde os alunos ficaram bem motivados.
Foi marcado um cronograma para apresentação dos trabalhos e a professora fez a avaliação dentro dos seguintes critérios:

Apresentação de Geografia

Profª Alcione Jung Toledo

Grupo: ____________________________________________________________________

Série: __________________

Atendeu aos critérios estabelecidos

a ( ) Organização do trabalho

b ( ) Estética

c ( ) Harmonia do grupo

d ( ) Apresentação

e ( ) Usou boné ( ) sim ( ) não

f ( ) Participação

g( ) Elaborou pergunta – uma pergunta feita pelo grupo

h( ) Postura dos alunos

i ( ) Realizou a tarefa estabelecida pelo professor (a)

j ( ) Conteúdo, imagens etc, estava dentro do tema estabelecido pelo professor (a)

Nesta apresentação houve perda de pontuação referente aos demais grupos.

Grupo que perdeu pontuação: ____________________________________________________















segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No dia dos 70 anos de Pelé, ex-atacante lembra do América x Santos de 1957



Hoje, Octacílio vive em São Francisco do Sul (onde nasceu), com a mulher Maria França, um dos filhos, a filha (especial) e um neto
Foto:Salmo Duarte

Octacílio da Luz conta histórias de quem jogou com o Rei em Joinville

No dia dos 70 anos de Pelé, ex-atacante lembra do América x Santos de 1957
Octacílio da Luz conta histórias de quem jogou com o Rei em Joinville
Lucas Balduíno | lucas.balduino@an.com.br
Diário Catarinense

Pelé fez 70 anos neste sábado. Em Joinville, Pelé e o Santos passaram quando sua majestade engatinhava no futebol, com 16 anos. Foi em 1957, para um amistoso com o América, um dos principais times do Estado. Uma passagem marcante na vida do atacante Octacílio da Luz, da equipe joinvilense, um dos poucos que ainda vive para contar a história.

No dia 17 de fevereiro de 1957, o América recebeu o Santos. Do lado joinvilense, a promessa de gols estava nos pés de Euclides, o craque do time, e de Octacílio. Do outro, a força ofensiva da equipe paulista era formada por Jair Rosa Pinto, Alfredinho, Durval e um garoto de 16 anos, ainda desconhecido, chamado de Pelé.

— Quando o Santos veio para cá, o grande nome deles era o Jair Rosa Pinto. O Pelé era reserva do Alfredinho, mas depois daquele jogo, ele não saiu mais do time —, lembra Octacílio, hoje com 73 anos.

Em Joinville, Pelé passou sem deixar a bola na rede. Mas aquele foi apenas o quinto jogo do Rei com a camisa do Santos. Até o final daquele ano, Pelé jogou mais 70 partidas pelo time da Vila e marcou 68 gols.

Hoje, Octacílio vive em São Francisco do Sul (onde nasceu), com a mulher Maria França, um dos filhos, a nora e um neto. Faz pouco mais de um ano que trocou Joinville por São Francisco.

— A Joinville de hoje não é mais como a de antigamente. Chega uma idade em que precisamos de sossego.

A Joinville de antigamente que o ex-atacante do América recorda era aquela em que as noites de jogos do América eram precedidas por uma tarde de sinuca no bar com os colegas. Foi em uma dessas tardes que Octacílio cruzou pela primeira vez com Pelé.

— Estávamos jogando sinuca no Centro em uma casa de jogos. Então, entrou a delegação do Santos e foi conversar com a gente. O Pelé era o mais calado de todos. Uma hora, o Jair (Rosa Pinto) falou: 'Tá vendo aquele negão ali? Não sabe nem falar, mas vocês vão ver o que ele vai fazer em campo' —, lembra Octacílio.

Naquele dia do amistoso, Pelé não conseguiu furar a meta defendida pelo goleiro Bosse. Mesmo assim, ficou marcado na memória de Octacílio como um garoto abusado, que driblava de longe e tinha uma habilidade impressionante.

— Quem jogou contra ele lembra da facilidade que tinha para driblar. A gente tentava parar, mas parece que tinha sabão nele.

A partida terminou com vitória do Santos por 5 a 0. Reza a lenda, que, ao final do jogo, a diretoria do Santos teria se interessado pelo Euclides dos Reis e oferecido Pelé como moeda de troca, mas a diretoria americana não aceitou o negócio.
— Não é lenda, isso aconteceu mesmo —, jura Octacílio.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Para Refletir

Tecnologia e Educação - As mídias na prática docente

Livro organizado por Wendel Freire discute o uso de mídia na prática docente e como as transformações tecnológicas e comunicacionais mudaram as relações entre os indivíduios e afetaram a escola e o modo de ensinar.

“As tecnologias não são boas ou más. Depende do uso que você faz delas.” A frase, na introdução do livro Tecnologia e Educação – As mídias na prática docente, organizado por Wendel Freire, traduz bem com que temas o leitor vai se deparar nas páginas seguintes.
Os autores convidam o leitor a refletir sobre como a escola tem disponibilizado aparelhos e tecnologias a seu público, por exemplo, e se está debatendo e/ou procurando entender como essa evolução tecnológica gera transformações na sociedade.

O artigo de Valter Filé, por exemplo, faz um passeio pela evolução das tecnologias ao longo do tempo, discute as relações entre cultura oral e escrita, a chegada das mídias eletrônicas... sempre na perspectiva de que não adianta colocar em uso todos os meios ou criticá-los, sem conhecer suas nuances e refletir sobre seus usos e a quem se destina. Ou seja, levar em conta o contexto desse uso e o enorme potencial transformador que as tecnologias possuem.

Dimmi Amora, por sua vez, questiona se o professor está preparado para ser dono de um meio de comunicação. Ele lembra que a evolução das comunicações de massa está diretamente ligada à evolução da humanidade e que hoje os meios que surgem, já carregam a possibilidade de interação entre o produtor de conteúdo e o público a quem se destina suas mensagens.

Ou seja, hoje, “a participação de quem recebe a mensagem é elemento constituidor da própria mensagem”. Todos nós somos produtores em potencial de um site, um blog, uma revista, um jornal....Isso aumenta nossa responsabilidade pelo que produzimos, visto que seu alcance é bem maior.

Os professores devem preparar seus alunos, portanto, para enquanto audiência saberem a melhor maneira de criar produtos para os meios de comunicação, serem críticos em relação a eles, mas ao mesmo tempo saberem o que querem e o que fariam com um veículo na mão, aproveitarem as possibilidades que eles oferecem.

A autora afirma que a esperança, talvez única, para uma profunda transformação na produção dos meios de comunicação é a escola. E que aprender televisão, por exemplo, deve ser considerado tão importante quanto aprender literatura. A partir do momento em que estudantes aprendem sobre os meios e a produzir para os meios, tornam-se indivíduos mais responsáveis não só com a escola, como com a sociedade em volta dela.

Na mesma linha, Wendel Freire reflete sobre a presença maciça e veloz das informações na nossa sociedade e como estamos (ou não) processando essas informações e transformando-as (ou não) em conhecimento. Citando Sêneca, Wendel ressalta que “nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir” e que temos que estar preparados para lidar com essa velocidade midiática.

Segundo o autor, uma das maneiras é trabalhar com os meios de comunicação nas escolas. Não apenas como recurso pedagógico, mas como objeto de estudo, “para que os jovens tenham uma compreensão menos superficial de sua época, da influência midiática no jogo democrático, no discurso ideológico e no consumo”. Para Wendel, qualquer projeto de sociedade e de educação deve levar em conta a mídia enquanto espaço público.

O artigo revela ainda uma pesquisa feita pelo autor junto a alunos de 5ª série de uma escola pública do Rio de Janeiro, que tiveram a oportunidade de conhecer o processo de produção de um jornal, debateram sobre mídia e, por fim, fizeram uma aula-passeio em sua comunidade adotando a postura de repórteres, fotografando e registrando tudo. O final da experiência foi a produção de um jornal produzido pelos alunos e que acabou sendo um exercício de reflexão crítica sobre a mídia e a sociedade.

Lígia Silva Leite estimula uma reflexão sobre diferentes momentos da cultura e como eles impactaram a forma de elaborar e representar o conhecimento. Ela defende que os educadores se perguntem de qual maneira querem que a mídia deve ser integrada ao processo pedagógico e, ao mesmo tempo, sugere que não seja de uma forma tecnicista, como mero recurso de apoio.

A autora defende que os educadores devem interagir com a mídia sem cobrança educativa, mas a partir de sua adequação à proposta pedagógica em questão, integrando-a ao processo educativo em consonância com a abordagem da tecnologia educacional. Além disso, ressalta que a escola de hoje deve ser “problematizadora, desafiadora, agregadora de indivíduos pensantes que constroem conhecimento colaborativamente e de maneira crítica. Nessa perspectiva o educador deve ser mais do que nunca um “estimulador, coordenador e parceiro do processo de ensino e aprendizagem e não mais um transmissor de conhecimento fragmentado em disciplinas”.

O livro traz ainda artigos de Marcos Silva analisando o aluno da geração digital, que tem levado a atitude para dentro da escola e exigido uma nova sala de aula e Edméa Oliveira Santos, que fala da aprendizagem em um ambiente interativo e espaço de autoria e co-autoria e da possibilidade de diálogos através de blogs ou outras interfaces digitais. E destaca a WebQuest, “atividade coletiva baseada na pesquisa orientada, em que quase todos os recursos e as fontes utilizadas para o desenvolvimento da atividade são provenientes da web”.

Ela estimula, porém, que os educadores criem projetos pedagógicos utilizando as possibilidades tecnológicas e comunicacionais, mas sempre levando em conta a interatividade.

Tecnologia e Educação – As mídias na prática docente
Wendel Freire (Org.), Dimmi Amora, Edméia dos Santos, Ligia Silva Leite, Marco Silva e Valter Filé
WAK Editora

Desafios da televisão e do vídeo à escola


Introdução

Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
A televisão, o cinema e o vídeo - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.
A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais mais abstrato, complexo e na contra- mão da maioria como a escola se propõe a fazer.
A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.
Na procura desesperada pela audiência imediata, fiel e universal, os meios de comunicação hiper-exploram nossas emoções, fantasias, desejos, medos e aperfeiçoam continuamente estratégias e fórmulas de sedução e dependência. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas e nos reality-shows como o Big-Brother e semelhantes.
Diante desse panorama, os educadores costumamos contrapor a diferença de funções e da missão da televisão e da escola. A TV somente entretém enquanto que a escola educa. Justamente porque a televisão não diz que educa o faz de forma mais competente. Ela domina os códigos de comunicação e os conteúdos significativos para cada grupo: os pesquisa, os aperfeiçoa, os atualiza. Nós educadores fazemos pequenas adaptações, damos um verniz de modernidade nas nossas aulas, mas fundamentalmente continuamos prendendo os alunos pela força e os mantemos confinados em espaços barulhentos, sufocantes, apertados e fazendo atividades pouco atraentes. Quem educa quem a longo prazo?
Como a televisão se comunica:
Os meios de comunicação, principalmente a televisão, desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público. A TV fala primeiro do "sentimento" - o que você sentiu", não o que você conheceu; as idéias estão embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e afetiva.
A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os desafios da TV e do vídeo à escola mexem com o corpo, com a pele, as sensações e os sentimentos - nos tocam e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente.
Isso nos dá pistas para começar na sala de aula pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização.
A eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida, uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras.
A força da linguagem audiovisual está em que consegue dizer muito mais do que captamos, chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e encontra dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais, simbólicas, arquetípicas, com as quais nos identificamos ou que se relacionam conosco de alguma forma.
Televisão e vídeo combinam a dimensão espacial com a sinestésica, ritmos rápidos e lentos, narrativas de impacto e de relaxamento. Combinam a comunicação sensorial com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. A integração começa pelo sensorial, o emocional e o intuitivo, para atingir posteriormente o racional. Exploram o voyeurismo, e mostram até a exaustão planos, ângulos, replay de determinadas cenas, situações, pessoas, grupos, enquanto ignoram a maior parte do que acontece no cotidiano. Mostram a exceção, o inusitado, o chocante, o horripilante, mas também o terno – um bebê desamparado, por exemplo. Destacam os que detêm atualmente algum poder – político, econômico ou de identificação/projeção: artistas, modelos, ídolos esportivos. Quando o perdem, desaparecem da tela.
A organização da narrativa televisiva, das situações, idéias e valores é muito mais flexível e contraditória do que a da escola. As associações são feitas por semelhança, por contraste, muitas vezes estéticos. As temáticas evoluem de acordo com o momento, a audiência, o impacto.
Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais, contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (de forma compactada), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).
A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e demonstrar. Mostrar é igual a demonstrar, a provar, a comprovar. Uma situação isolada converte-se em situação paradigmática, padrão, universal. Ao mesmo tempo, o não mostrar equivale a não existir, a não acontecer. O que não se vê, perde existência.

Estratégias de utilização da TV e do vídeo

Diante dessas linguagens tão sofisticadas a escola pode partir delas, conhecê-las, ter materiais audiovisuais mais próximos da sensibilidade dos alunos. Gravar materiais da TV Escola, alguns dos canais comerciais, dos canais da TV a cabo ou por satélite e planejar estratégias de inserir esses materiais e atividades que sejam dinâmicas, interessantes, mobilizadoras e significativas.
A televisão e a Internet não são somente tecnologias de apoio às aulas, são mídias, meios de comunicação.
Podemos analisá-las, dominar suas linguagens e produzir, divulgar o que fazemos. Podemos incentivar que os alunos filmem, apresentem suas pesquisas em vídeo, em CD ou em páginas WEB - páginas na Internet. E depois analisar as produções dos alunos e a partir delas ampliar a reflexão teórica.
A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. Fazer re-leituras de alguns programas em cada área do conhecimento, partindo da visão que os alunos têm, e ajudá-los a avançar de forma suave, sem imposições nem maniqueísmos (bem x mal).

Conclusão

A televisão, o cinema, a Internet e demais tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, nos ajudam a comunicar-nos de forma mais confiante, carinhosa e confiante; se somos fechadas, contribuem para aumentar as formas de controle. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.
Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. Agora, na escola, no trabalho e em casa, podemos aprender continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes geograficamente, mas conectados através de redes de televisão e da Internet. O presencial se torna mais virtual e a educação a distância se torna mais presencial. Os encontros em um mesmo espaço físico se combinam com os encontros virtuais, a distância, através da Internet e da televisão.
Estamos aprendendo, fazendo. Os modelos de educação tradicional não nos servem mais. Por isso é
importante experimentar algo novo em cada semestre. Fazer as experiências possíveis nas nossas condições concretas. Perguntar-nos no começo de cada semestre: “O que estou fazendo de diferente neste curso? O que vou propor e avaliar de forma inovadora?” Assim, pouco a pouco iremos avançando e mudando.
Podemos começar por formas de utilização das novas tecnologias mais simples e ir assumindo atividades mais complexas. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias.
Caminhamos para uma flexibilização forte de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação,
metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente a
integração de tecnologias audiovisuais, telemáticas (Internet) e impressas.
Vivemos uma época de grandes desafios no ensino focado na aprendizagem. E vale a pena pesquisar novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do sensorial, emocional, racional e do ético; do presencial e do virtual; de integração da escola, do trabalho e da vida.

José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

Coletânea de Atividades

Sugestões de atividades para os professores terem como base para elaboração de suas atividades para a Sala de Tecnologia Educacional.

Filme: O Lobisomem e o Coronel

Gênero: Animação
Diretor: Elvis K. Figueiredo, Ítalo Cajueiro
Ano: 2002
Duração: 10 min
Cor: Colorido
Bitola: 35mm
País: Brasil

Disponível em : http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1518

Aplicabilidades em Educação
Comentários de Luciano Sathler
Elisana Costa Sanchez

A animação “O Lobisomem e o Coronel”, nos apresenta um resgate da oralidade nordestina, deixando claro o quão rica e variada é a cultura brasileira. As obras da literatura de cordel, presentes na tradição do Nordeste do país desde o final do século XIX, são produzidas pelo povo, com preocupação artística de comunicar a realidade com alegria e singeleza, tem com grande difusão popular enquanto arte folclórica. Nessa manifestação o povo canta os costumes, as denúncias, as crenças os personagens reais e imaginários de seu cotidiano.
No trabalho com a Educação de Jovens e Adultos se torna uma importante ferramenta, já que esse gênero tem em sua essência a aproximação com a realidade e interesse de quem o escreve e também pelo seu caráter popular. Em sua escrita, não está em jogo, o uso correto e formal das palavras e sim o quanto o autor conhece sobre o assunto e como brinca com as rimas e frases. Por sua forma de ilustração, a xilogravura, os desenhos tornam-se simplificados, demonstrando seu valor muito mais pela expressividade de seus traços.
O filme pode se tornar o disparador de uma atividade da qual o professor irá proporcionar aos seus alunos a vivência de uma prática literária e artística, valorizando seus conhecimentos anteriores, contribuindo com sua auto-estima e ampliando seu repertório textual e cultural.

Nível de Ensino : Educação de Jovens e Adultos

Disciplina(s)/ Temas Transversais: Língua Portuguesa e Artes; Pluralidade Cultural, diferença de classes

Objetivos de Aprendizagem:
· Apropriar-se do gênero textual da Literatura de Cordel, comparando-o com outras linguagens.
· Produzir textos orais e escritos coesos e coerentes, dentro do gênero proposto.
· Conhecer e expressar-se por meio do desenho utilizando a técnica da xilogravura.

Situações didáticas sugeridas:

· Assistir o filme com os seguintes pontos de observação:
· Como a história é contada neste filme?
· Você já ouviu alguma história contada desta forma?
· Roda de conversa resgatando os pontos de observação. Nesta conversa é importante que o professor faça outros questionamentos com o intuito de conhecer os conhecimentos prévios dos alunos acerca da literatura de cordel. Exemplos:
· De que região do Brasil vêm este tipo de história?
· Alguém já viu ou comprou literatura de cordel?
· Conhecem alguém que produz este tipo de texto?
· Porque na animação os personagens aparecem chapados (como se fossem de papel)?
· Apresentar aos alunos o roteiro do filme (disponível no site). O professor pode fazer a leitura em voz alta para que todos acompanhem com cópia.
· Pesquisar (na biblioteca, na Internet) outros textos de cordel. Escolher alguns para leitura e discussão em subgrupos. Tópicos para discussão:
· Observar a estrutura dos textos.
· Quais são os temas abordados.
· A linguagem é diferente da utilizada em outros textos?
· Como o texto é ilustrado? Que tipo de desenho? Como deve ser feito?
· Montar um cartaz coletivo com as características principais do texto de cordel.
· Produzir, em subgrupos, um texto de cordel com tema atual ou de interesse do grupo.
· Apresentar ao grupo a técnica da xilogravura .
· Produzir uma xilogravura para o cordel.
· Promover um sarau para apresentação dos cordéis para as outras turmas da Escola e familiares.

Avaliação:
· Considerar na produção de texto realizada pelos alunos:
· Coerência e coesão;
· Conhecimento acerca do gênero;
· Considerar no desenvolvimento do trabalho artístico:
· Envolvimento e identificação com o tema proposto;
· Expressão de suas idéias e auto-crítica.

Para saber mais:
· Sites:
· Wikipédia: Enciclopédia virtual livre, apresenta a história da Xilogravura e links para artistas que trabalham com a técnica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura
· Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Disponível em: http://www.ablc.com.br/
· Teatro de Cordel: site de César Obeid. Disponível em: http://www.teatrodecordel.com.br/

· Livros:
ESCHER. M. C. Gravura e Desenhos. São Paulo: Paisagem, 2004.

Animação



Fonte: Planejamento retirado do site www.educarede.com.br

Projeto Copa do Rosa 2010



Sala de Informática Pedagógica





Neste espaço foi organizado pesquisa, apresentações em data schow e organização de mural.
O bibliotecario elaborou uma caixa e deixou a disposição dos alunos, livros, revistas, jornais que abordavam conteúdo relativo a copa e a ÁFrica do Sul, e também disponibilizou material de pesquisa para os alunos.
Na Sala de Informática Pedagógica a professora responsável, conforme os agendamentos selecionou sites sobre a história da copa e também sobre os países que estão participando deste evento. Também foi trabalhado alguns vídeos realtivos a copa.


OUtras atividade
s

Confecção de bandeirinhas para decoração da escola com as cores da bandeira do Brasil.







Gincana


Os alunos estrão durante o desenvolvimento do projeto participando de uma gincana, a gincana tem como objetivo levar os alunos a conhecerem aspectos sobre o páíses que estarão participando da copa de 2010.

A gincana terá a finalidade de auxiliar o processo de elaboração dos trabalhos produzidos durante o projeto da Copa do Rosa 2010 – Respeito é o que Interessa! Será feito uma comissão de jurados para votar e decidir se a tarefa da turma foi cumprida e consequentemente optar por pontuar ou não a turma que executou a tarefa. Serão verificados os melhores em cada categoria e cada turma deverá:
1. Confeccionar 10 linhas de 10 metros de bandeirolas (cores da bandeira do Brasil) para enfeitar a escola. (10 pontos) – Entrega 07/05/2010 ou 14/05/2010.
2. Fazer a bandeira de seu país representante - tamanho padrão da cartolina. (15 pontos) – Entrega 14/05/2010.
3. A equipe que vender todas as suas cartelas para o almoço referente ao dia 15/05/2010. (70 pontos) – Entrega 14/05/2010.
4. Escrever um cartaz, no idioma de seu país representante, a frase: Copa do Rosa 2010 – Respeito é o que Interessa! (20 pontos) – Entrega 21/05/2010.
5. Desenhar o mascote do seu país representante – tamanho padrão da cartolina. (25 pontos) – Entrega 28/05/2010.
6. Criar o seu grito de guerra. (30 pontos) – Entrega 31/05/2010.
7. Confeccionar seus coletes de TNT (nas cores de seu país representante) para sua equipe participar da competição. (35 pontos) – Entrega 04/06/2010.
8. Um aluno da sala deverá desfilar vestido de mascote. (40 pontos) – Entrega 07/06/2010.
9. Apresentar um prato típico de seu país representante (45 pontos) – Entrega 11/06/2010.
10. Na semana da Copa do Rosa 2010 – Respeito é o que Interessa! A turma que vestir mais camisetas amarelas (Cor do pilar Respeito). (50 pontos) – Entrega 11/06/2010.
11. Os vencedores da Copa do Rosa 2010 – Respeito é o que Interessa. (65 pontos). Entrega 11/06/2010.
12. Apresentar, no mínimo 1 minuto, de uma dança típica de seu país origem (55 pontos) – Entrega 18/06/2010.
13. Fazer 1 peça das 32 partes de um quebra-cabeça gigante do mapa mundi e colar sua mini bandeira no local de seu país representante. Tamanho papel cartolina com isopor de fundo pintado com papel picado. (60 pontos) – Entrega 25/06/2010.

Jurados: Atividades Complementares – Janete, Orientadora – Aurora, Supervisora – Luciana, Secretária – Andréia, Sala Informatizada – Eliete
Premiação: Turma vencedora fará um passeio na cidade e/ou região.
Local à definir.

Vídeo trabalhado em Sala de Aula




Video trabalhado na disciplina de Inglês.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Atividade de Português

Livro: As Aventuras de Pinóquio




Professora: Cátia Rejane de Carvalho Seabra
Alunos do 6º ano A, B, C, D e E
Autor: Carlo Collodi
Tradução de: Marina Collasanti
Filme: Pinóquio
Ator: Roberto Benine
As Aventuras de Pinóquio conta uma história no ano de 1883 no século 19, na Itália.
Pinóquio “nasce” do amor de um marceneiro ao encontrar um pedaço de madeira lindíssima de e boa qualidade, uma madeira de Pinho, por isso o nome de Pinóquio. Essa história é escrita em meio a uma crise política-social que ocorria na Itália, denunciando através de uma fábula o que o povo daquela época queria ser, uma marionete ou um menino de verdade.
Há nessa história também uma linda fada dos cabelos azuis que sempre ajuda Pinóquio a se livrar das enrrascadas. A boa fada sempre dá conselhos a Pinóquio o qual na maioria das vezes não escuta, arrependendo-se em seguida.
Pinóquio é uma marionete ávida por conhecer e explorar o mundo, se mentendo em várias confusões, mas que o fazem crescer. Ele nasce como um boneco de madeira, mas sonha em ser um menino de verdade. E passando pelos desafios Pinóquio tem seus valores transformardos passando de marionete à menino.
Essa humanização e socialização que Pinóquio passa o molda cada vez mais e o faz aprender em sociedade, percebendo que existem pessoas no mundo e que o mundo não gira somente em torno de si.
Objetivo: levar o aluno a pensar esta realidade em que vivemos, o que querem ser, uma marionete ou um menino de verdade?
Recurso: livro e filme

Atividade de Matemática elaborada pela Profª Rosa



Trabalho de números inteiros com dados (+ e -)
Profª Mª Rosa - Matemática

Objetivo: Desenvolver atividades com jogos para melhorar o conhecimento dos alunos das turmas dos 7ºanos.

Nessa atividade foi desenvolvido um trabalho onde os alunos confecionaram os dados. As turmas foram divididas em grupo com 4 componentes em cada equipe.
Foi iniciada uma competição entre as equipes onde cada grupo ao jogar os dados desenvolvia uma expressão no quadro, para a equipe adversária resolver. No final da competição uma só seria vencedora.

Material usado: cartolina, régua. tesoura, cola, papel colorido.

Avaliação: Foi avaliado a participação, comportamento, capricho, desempenho na realização do trabalho.

Conclusão: Houve empenho no desenvolvimento das atividades, compreensão e respeito entre os grupos.









Atividade de Educação Física - Profª Alaine


Tema: Semana da qualidade de Vida.
Turma: 8ºanos

Objetivo: Estmular os alunos a prática de habitos saudaveis para melhoria da qualidade de vida.

Tecnologias utilizadas pela Profª Alaine

Data show
Notebook
Caixa de som



Vídeo trabalhado pela professora

Benefícios da atividade física



Para algumas pessoas, vida saudável é simplesmente evitar doenças. Na verdade o conceito é muito mais amplo, vai muito além. Hoje já sabemos que vários fatores influenciam a saúde, como: o relacionamento no meio familiar e no trabalho, o local em que se vive, o estado emocional e até mesmo o estado espiritual da pessoal. Se tudo isso não estiver harmônico, o indivíduo fica doente com mais facilidade. Portanto, para uma vida saudável é necessário encontrar um ponto de equilíbrio e, esse ponto é obtido com os valores do bem-estar físico, mental, social e espiritual.

Bem-estar significa a pessoa estar bem consigo mesma. Essa sensação depende de muitos fatores. A predisposição genética de cada pessoa é um desses fatores, além do ambiente em que se vive, dos cuidados que se tem com a saúde e da disposição psicológica para enfrentar a vida.

Para que a pessoa possa ter um bem-estar físico, é necessário aprender como prevenir doenças, quais os hábitos saudáveis que devem ser praticados, ter um sono adequado e disposição para exercícios físicos. É importante aprender a preparar o básico de pratos nutritivos com alimentos saudáveis e os hábitos e horários corretos da boa alimentação e não menos importante, a boa mastigação e a etiqueta.

O bem-estar mental pode ser obtido pelo equilíbrio emocional e o bom convívio familiar. O estresse, a depressão, o nervosismo e principalmente a ira, bloqueiam o sistema imunológico, diminuindo a defesa contra doenças. O laser é parte fundamental no processo do bem-estar mental.

Alguns momentos da aula



O resultado foi bem surpreendente, após os alunos assistirem o filme, todos participaram das atividades de alongamento e outras atividades que a professora havia programado. Percebeu-se que uma aula bem direcionada com auxilio de alguns recursos tecnológicos motivam os alunos e o vídeo também contribui para deixar os alunos bem alerta.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eleições 2010


Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?

Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.

O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão "branco" do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.

As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um "candidato virtual". Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.

Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, "não computados os em brancos e os nulos".

Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.

Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.

Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Quando a aula chega á rede



Contra a monotonia
Alunos de um colégio municipal do Rio: games para ensinar fração e clássicos da literatura em versão animada.

As escolas precisam aprender a aliar a tecnologia ao ensino. Há um bom exemplo no Rio de Janeiro
Por. Roberta de Abreu Lima.


Com crianças e jovens tão fascinados pelo mundo que se descortina na internet, cabe às escolas do século XXI um novo e duríssimo desafio: fazer da tecnologia algo verdadeiramente útil para o ensino – tarefa em que a maioria tem falhado. Nesse cenário, merece atenção uma iniciativa que já em fase de testes em algumas dezenas de escolas, e estenderá nos próximos meses a toda a rede municipal do Rio de Janeiro. O programa foi concebido para amparar, com jogos, vídeos e exercícios na rede, as aulas do ensino fundamental. No ambiente virtual as crianças serão apresentadas a clássicos da literatura brasileiras em versão animada e poderão reforçar o conceito de fração,por exemplo,com variados games jogados em grupos. O projeto sobressai pelo
principio básico-simples, mas acertado:está-se falando de um roteiro muito bem amarrado , que conecta, enfim, a tecnologia ao currículo convencional. Algo raríssimo. Não só se abre aí a perspectiva de tornar a lição mais atraente, como também se tende a ampliar o tempo dedicado aos estudos, uma vez que todos os alunos estão tendo aceso ao tal software em casa. Resume: José Armando Valente, especialista da Universidade Estadual de Campinas: “O computador só é capaz de transformar uma sala de aula assim: quando o professor sabe exatamente o que fazer com ele”.
Iniciativas como essa são flagrante minoria nos diversos países que vêm se empenhando em aplicar tecnologia á sala de aula – sobretudo o Brasil. Uma pesquisa recente, conduzida pelo Ibope a pedido da Fundação Victor Civita, ajuda a dimensionar tal problema. Para se ter uma ideia, de um conjunto de 400 escolas em treze capitais brasileiras, o número das que dispõem de computadores é elevado 98%. Só que 72% dos professores admitem não estar preparados para fazer o uso do equipamento, o que o torna inócuo. Ele acaba se prestando ás burocráticas aulas de informática, quando não acumula pó nos laboratórios, na ausência de alguém que, pasme-se consiga manuseá-lo na escola. Falta, sem dúvida, treinamento aos docentes, algo que já se vê em outros países, como o Canadá – um caso exemplar.



Conectados para aprender
Experiência com laptups em São Paulo: os estudantes adoram o trabalho em rede.

As universidade ali oferecem até especialização para ensinar estratégias de como incorporar os computadores às aulas (bastante concorrida, diga-se). Todas as escolas públicas canadenses contam com pelo menos um desses profissionais. Eles estão lá para orientar os demais professores e organizar grandes bibliotecas de software.
Embora recentes e ainda pontuais, as experiências com o uso de tecnologias em salas de aula do mundo inteiro lançam luz sobre o que tem funcionado bem. Um dos maiores saltos promovidos pelo computador até então, sem dúvida, diz respeito a possibilidade que ele abre para o aprendizado das crianças em rede. Isso se dá em países como Japão, onde alunos, de diferentes escolas compartilham na internet ambiciosos projetos científicos, replicando , em pequena escala, a lógica dos grandes centros acadêmicos.
Está provado que , dessa forma, elas exercitam a capacidade de construir conhecimento em equipe assim como a rapidez de raciocínio-em virtude da necessidade de dar respostas muito rápidas no universo online. No Brasil,há sinais de que alguns alguns colégios começam a tentar para esses ganhos. No Pedro II,escola da rede federal do Rio de Janeiro,o professor Sérgio Lima,41 anos,passou a ensinar física aos estudantes numa rede social,como já fazem alguns de seus pares. Além de exibir filmes sobre experimentos e divulgar listas de exercícios e datas de provas, o professor tira ali dúvidas dos alunos em animadas sessões virtuais que atraem a classe inteira. “Estou conseguindo quebrar a monotonia”, ele festeja.
Desde a década de 70, quando surgiu o microcomputador, os educadores passaram a investigar seus potenciais usos na escola – com muita experimentação, mas bem pouco resultado. Será necessário mais tempo para que as atuais experiências se reflitam nos grandes indicadores do ensino. Pode-se dizer que há indícios de que o impacto é bom, talvez decisivo. Segundo um levantamento de OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas), os estudantes que cultivam o hábito de navegar na internet são justamente aqueles que, ao longo do tempo, obtém as médias mais altas – em quarenta países. Empurrados pelos mais variados estímulos, fornecidos pelo computador, eles têm encontrado novos e atraentes desafios intelectuais no ambiente virtual. É justo nesse contexto que as aulas copiadas da velha lousa se tronem completamente ultrapassadas e desinteressante. Conclui a secretaria municipal de educação do Rio de Janeiro, Claudia Custin, á frente do novo projeto carioca: “Está claro que não há como obter avanços sem tornar a escola um lugar minimamente conectado á realidade dos estudantes, como estamos tentando fazer”. É um bom começo para o necessário espaço.

Muito computador
Pouco Uso

De acordo com uma pesquisa em treze capitais brasileiras a maioria das escolas já dispõem de computadores – 98% dos colégios estão equipados.

...mas eles ainda não estão sendo adotados em prol da melhoria do ensino – 72% dos professores não se sentem preparados para aplicar a tecnologia na sala de aula.

18% das escolas nem sequer fazem uso do laboratório de computação.
Fonte: Ibope/Fundação Victor Civita

Fonte: Revista Veja – pag124/125 - 15/09/2010


Pierre Lèvy no 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação

Você já se deu conta? Como gerenciaria e potencializaria o conhecimento nas Redes Sociais?

Para esses e outros questionamentos o filósofo, pesquisador, Pierre Lévy, estará na conferência de abertura do 3º Simpósio de Hipertexto e Tecnologias da Educação, na Educação da Universidade Federal de Pernambuco (Nehte/UFPE) e pela Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte) e acontecerá nos dias 02 e 03 de dezembro deste ano no Centro de Artes e Comunicação da UFPE. Além de Pierre Lévy, têm presença confirmada pesquisadores como Antônio Carlos Xavier, coordenador do Nehte/UFPE; Luiz Fernando Gomes (UNISO), presidente da Abehte e; Alex Sandro Gomes (Cin/UFPE), criador da plataforma Amadeus para ensino a distância. Também participará do evento a professora Nelly Carvalho que lançou recentemente o seu primeiro e-book intitulado Crônicas do Cotidiano, obra inicial da Coleção Letras Eletrônicas do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE. O simpósio reunirá mais uma vez professores, pesquisadores e alunos de todo o Brasil para discutir a relação entre linguagem, aprendizagem e tecnologia. As atividades serão distribuídas em conferências, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e apresentações de pôsteres digitais, estes últimos avaliados e premiados pela comissão científica do evento.

Texto estraindo do espaço na Rede de Lucia Serafim Professora da UEPB

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Atividade desenvolvida na "Biblioteca Monteiro Lobato"

ATIVIDADES DE INTERAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS

Tema: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Conteúdo: Leitura do livro MÃOS À OBRA (Fundação Educar Dpaschoal).



Tempo: 1:30h

Pilar: CIDADANIA

Tipo de Leitor: Contemplativo (leitura em livros).

Objetivos:

* Motivar hábito da leitura;
* Refletir a importância da leitura;
* Interagir pais e filhos como leitores;
* Realizar Leitura silenciosa e releitura;
* Relacionar conteúdo com a realidade;
Motivar conscientização da limpeza no próprio terreno;
* Refletir sobre os pilares da educação;
* Compartilhar as atividades;
* Registrar e anexar momentos destas atividades no jornal modelo .

Recursos:

* Ambiente natural da biblioteca;
* Livros: MÃOS À OBRA;
* Folhas atividades;
* Jornal atividade;
* Grampeador;
* Cartazes;
* Câmara digital;
* Canetas, lápis pretos e coloridos, borrachas, tesouras, réguas, e cola;

­Metodologia:

* Preparar o ambiente com cartazes na parede, mesas com matérias que serão utilizados pelos participantes;
* Recepcionar os pais e alunos na entrada; (1min) – Pelotão ecológico
* Conferir presença;
* Acolhida pela equipe organizadora e direção;
Apresentar o projeto de leitura da escola e atividades do dia( neste momento podem ser fotografados);
* Pilar Cidadania.
* Aplicar dinâmica;
* Apresentar e comentar o livro (está na capa),recebem todo ano da Fundação Educar...
* Ministrar as atividades;

Desenvolvimento:

* Fazer uma leitura silenciosa, (durante a leitura imprimir as folhas atividades com as fotos dos participantes); 15minutos
* Abrir diálogo de como está a leitura em casa.;
* Tipos de leitores;
* Entregar a folha atividade para respostas;
* Compartilhar em voz alta as respostas com as equipes onde comentam sobre as atividades ;
* Relacionar o tema com a realidade e o que podemos fazer de concreto em nossa casa ou na comunidade e explicar processo .
* Finalizar com agradecimento pela participação.

No final do evento sortear alguns livros.

Livro Trabalhado
Professor Boris em "Mãos á Obra"

"Os incomodados que mudem o mundo"

Livro doado - Fundação Educar Dpaschoal

Para receber livros da Fundação Educar Dpaschoal é necessário que sua escola esteja desenvolvendo algum projeto de leitura, estes livros são gratuitos.

Site: http://www.educardpaschoal.org.br

Visite o site e faça sua solicitação







Vídeo Trabalhado



Fotos do momento







quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vota certo Brasil

Criei o Linux para uso próprio´, diz Linus



SÃO PAULO - Em visita a São Paulo e ao Brasil pela primeira vez, o criador do Linux, Linus Torvalds, falou hoje a uma plateia de desenvolvedores, estudantes e empreendedores da comunidade de software livre na abertura da feira LinuxCon, que acontece até amanhã na capital paulista.

Ao lado de Andrew Morton, responsável pela manutenção do Kernel, e Jim Zemlin, diretor executivo da Fundação Linux, Torvalds falou por cerca de 45 minutos do surgimento da plataforma, de suas escolhas ao longo desses 19 anos de história do sistema operacional e dos planos para o futuro.
O começo

“Eu desenvolvi o Linux para o meu próprio uso. Depois, esperava que alguém fizesse algo mais profissional. Como ninguém fez, eu segui em frente com meu projeto, e ele foi crescendo. Quando eu vi, o Linux havia explodido.

Hoje, eu me surpreendo com o número de propósitos nos quais o Linux tem sido usado, como em servidores e smartphones, por exemplo. Nunca imaginei coisas como essas. Isso mostra a força da plataforma open source.”
O Linux hoje

Hoje, nós estamos em diferentes áreas, mas as pessoas não precisam estar em todas elas. Hoje, somente para o Kernel, existem mais de 1 000 programadores trabalhando em seu aprimoramento.

Cheguei a conclusão que estamos bem somente com um modelo de núcleo. Os dispositivos, como desktops, notebooks, celulares etc. mudam, mas as questões permanecem as mesmas.”

Desenvolvedores ao redor do mundo e no Brasil

A maior parte dos programadores, hoje, está nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália. Sem dúvida, a língua inglesa é uma das principais barreiras para os desenvolvedores. Ela é um fator chave tanto em relação aos aspectos técnicos como para a comunição com outros núcleos programadores.

Mesmo assim, existem diversos núcleos locais, em universidades no Brasil, e pessoas que funcionam como pontes entre eles.”

Como se tornar um programador

“De qualquer forma, a minha dica para os novos programadores é começar. O Linux é uma grande forma de entrar no mercado. As empresas estão desenvolvendo soluções baseadas em open source e precisam de bons programadores para trabalhar em seus projetos. Portanto, eles serão contratados e serão bem pagos para isso.”

Sobre empresas que bloqueiam os códigos alterados

“Não gosto quando isso acontece, mas respeito a posição deles. Entendo que, às vezes, o hardware é deles. O correto seria ‘eu te dou o código e você me retorna ele modificado’. Mas tudo bem, esse foi o modelo que eu escolhi e estou contente com ele.”

Outros projetos

“Não vou dizer que irei trabalhar para sempre com Linux, mas já o faço há 19 anos e me sinto motivado. O que temos hoje é diferente do que tínhamos há cinco anos. Já me envolvi com outros projetos, mas eu sempre volto para o Kernel, que é onde o hardware encontra o software, e esse é o ponto. Por isso, pretendo continuar o fazendo por um bom tempo.”

Hobbies

"Vou aproveitar a viagem para mergulhar no Brasil. Esse é meu hobbie."

Sobre fazer muito dinheiro

“Estudei matemática porque acreditei que poderia programar e fazer algum dinheiro para levar minha vida. Eu faço porque é divertido, porque me sinto gratificado. Dinheiro não é o que atribui sentido á tarefa. Isso faz parte da minha satisfação pessoal.”

No final, o mediador Jim Zemlin ressaltou a importância dos dois desenvolvedores para o mundo do software e os comparou com Bill Gates e Steve Jobs. Em seguida, pediu uma salva de palmas ao público presente, que o atendeu prontamente por quase um minuto.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/internet/criei-o-linux-para-uso-proprio-diz-linus-31082010-28.shl?3

Video Tarantela

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Curso no Núcleo de Tecnologia Educacional

Estou postando minhas atividades realizadas no curso de 100hrs no Núcleo de Tecnologia Educacional localizado em Joinville - SC.
Este curso foi muito bom pois podemos vivenciar muitas experiências e práticas pedagógicas.